terça-feira, 30 de julho de 2013

Big Mac + Chicken McNugget = Felizes Para Sempre

Em Hong Kong chamam-lhe McWeddings.
Casais que se conheceram no McDonalds, que passaram lá bons momentos, e que querem celebrar no McDonalds o seu casamento.



No McDonalds é proibído álcool, pelo que a abertura do champanhe é feita à saída. O restaurante continua a funcionar, e os noivos, juntamente com os convidados, têm que ir para a fila para pedirem o seu banquete.

Liza

domingo, 28 de julho de 2013

Momentos "UAU"

Ontem enquanto ia no carro um amigo falou-me de um tema de casamento: "A Nossa Vida dava Um Filme"! (indiano?:p). Foi um tema de um casamento a que ele foi.
Os centros de mesa eram óscares. Os convites eram baldes com pipocas verdadeiras.

Mas não sei porquê não me impressionou. Esse tema já me é familiar. Os óscares como centro de mesa é realmente engraçado, é verdade, mas todos os casais acham que a sua história de amor dava um filme.

E o casamento tem de ser algo único. Tem de ser "UAU".

O que é isso dos momentos "UAU"?

São momentos do dia de casamento que são únicos e impressionam todos os convidados. Para toda a gente dizer "uau" e começar o flash! flash! flash!

Como quando a noiva entra na igreja, caminha em direcção ao altar, vestida de branco (até aqui tudo normal), e de repente vemos que o véu que se arrasta pelo chão atrás de si é cor-de-rosa com sininhos nas pontas. UAU! flash! flash! flash! (não sei... lembrei-me agora...)


Ou como quando no cocktail de chegada ao lugar da recepção (ao em vez de se servir sumo de laranja claramente não natural), haja taças com fruta fresca cortada (meloa, maçã, laranja, ananás, manga...), e cada convidado escolhe as frutas que deseja e o seu sumo natural ou batido fresco é feito na hora. Que tratamento tão pessoal!
Qualquer momento "uau" funciona, desde que seja bem executado. E vários momentos "uau" podem coexistir num só dia de casamento desde que não pareça um exagero. Tem de haver moderação até aqui.

Deixo uma foto de um "uau" posterior ao dia de casamento. Para quando se enviam fotos do casamento à família e amigos. Hello Grandma!
Liza

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Até que a morte os separe.

Fui, tal como tinha dito que ia.
Guess what? A noiva foi com um vestido cai-cai. Levava um casaquinho leve e curtinho transparente por cima, preso ao vestido. Mais tarde tirou, usou-o apenas para a cerimónia.
O penteado era simples, mais primaveril. O cabelo estava apanhado de lado numa trança, entrelaçada com um laço branco que depois prendia a trança em baixo. Por cima o laço passava como que uma bandulete com pequenas flores.

O vestido tinha aplicação de pequenas flores, de cima abaixo. Espaçadas, que terminavam algures abaixo do joelho.
O bouquet eram rosas brancas. Já lá vai o tempo das flores de laranjeira... No entanto, o bolo tinha 3 andares, como manda a tradição: o primeiro andar é o compromisso, o segundo é o casamento, e o terceiro a eternidade.
Era simples, mas combinava com a decoração, com os centros de mesa, em tons de branco e beje, subtil mas delicado.

No centro de mesa estava um chocolate verdadeiro com o nome da mesa. Original, mas pouco prático. Sem querer mexi-lhe e fiquei com os dedos cobertos de chocolate (e eu não gosto de chocolate, estranho não é?).

O menu era médio, um médio alto talvez. O lombo de porco, que era o prato de carne, não estava seco, o que é bastante bom, e não tão fácil de fazer. No entanto, o prato incluía broa por cima da carne, que poderia ter sido utilizada como crosta para a carne, e não foi. Pena.
O prato de peixe foi bacalhau. Mais uma vez simples, mas do agrado de todos. Bem pensado e bem executado também.
Os noivos não providenciaram sobremesa, para além do bolo. Penso que deveria ter sido servido um gelado, ou uma mousse. O objectivo do bolo não é ser um alimento mas sim uma peça da festa. Não queremos que os convidados estejam à espera do bolo como quem está à espera da sua porção de açúcar da refeição. O bolo é a "cherry on the top of the cake". Neste caso, "on the top of the meal".

Não houve banda, houve música apenas. Popular e brasileira. Os convidados dançaram e divertiram-se. O buffet de queijos e doces era farto.

Os noivos pediram aos convidados para escreverem uma dedicatória em folhas que distribuíram. I did my best!


O "recuerdo" foi o popular "fizemos um donativo em vosso nome".

Em suma, foi um bom casamento, divertido, bom serviço, quinta bem escolhida. Podia escrever um livro sobre a organização da cerimónia do casamento :) Mas fica para outra vez. Deixo uma foto dos noivos (a noiva deve sempre treinar as poses para as fotos dias antes do casamento!).
Liza

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Amanhã espera-me a Quinta do Alto em Vila Franca de Xira

Casam-se pelas 15h o H. e a V.

Vou adivinhar que o vestido da noiva é cai-cai, porque se trata da moda de há, diremos, dos últimos pelos menos 6-7 anos. É uma moda que não passa. Vestidos de noiva simples, cai-cai, por vezes com uma ou outra renda aplicada, um ou outro brilhante aqui e ali. Seja a noiva mais cheinha ou mais magrinha, escolhem sempre o mesmo modelo. E no entanto há tanto modelos tão variados. É que a Pronoivas não é a única loja de vestidos de noiva em Portugal!

A Carolina Patrocínio, que se casou recentemente na sua casa no Alentejo com o Gonçalo Uva, também decidiu usar um vestido de noiva cai-cai, com renda na parte de cima. E decidiu ainda usar um penteado muito simples. Puxou o cabelo todo para trás, e prendeu um véu no cabelo.





A simplicidade é louvável, claro, mas num dia inesquecível como este prefiro optar pelo "simples, mas único". A Carolina decidiu optar pelo "eu também vou usar cai-cai". Já o Gonçalo, tiro-lhe o chapéu. O colete azul é, de facto, único.


Mas quanto aos vestidos de noiva. Eu não tenho contratos de publicidade com ninguém, mas existem lojas de vestidos de noiva online, que fazem todo o tipo de vestidos de noiva por medida, e os vestidos são muito (mas mesmo muito) mais baratos. Como por exemplo a http://www.jjshouse.com/pt/ . E mesmo que não se compre online, esses websites servem como inspiração para levarmos para as várias lojas que vamos visitar.

Falemos agora na Quinta do Alto. Fica em Vila Franca de Xira, e pelo que me consta pode-se conseguir um preço à volta dos 60 euros por pessoa. Fui visitar o site da Quinta e descobri que o chão do interior é de tijoleira. Vejam o chão vermelho escuro. Isso é tijoleira.





Com determinadas decorações, e se estiver em boas condições, fica bonito. Eu prefiro um chão a imitar calçada portuguesa, como em quintas que já visitei.

Gosto muito do tecto da sala, que dá um look rústico e acolhedor. A madeira do tecto acaba por combinar com o chão de tijoleira, e convenhamos que esta decoração de mesas e cadeiras que aparece na fotografia foi muito bem escolhida porque surge em harmonia perfeita com as cores da sala.

Para amanhã levo um vestido que comprei no El Corte Inglés, com padrão zebra, com um laço verde aplicado no ombro esquerdo. Pensei em comprar sapatos e mala verde a combinar com o laço, mas na altura da escolha, o branco pareceu resultar melhor. Como está muito calor, vou ser eu própria a maquilhar-me só um pouco, mas vou ser penteada pela Hair Dreams em minha casa (é muito barato e fazem penteados muito bons, compensa só pela alegria de irmos bonitas).

EMC